A produção de práticas de normalização nos discursos orientadores/reguladores do atendimento educacional especializado - (2014)
Acessos: 37
Eliana Pereira de Menezes, Vanessa Shceid Santanna de Mello
Volume: 27 - Issue: 50
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X13650
Nas últimas décadas, temos visto o acento em ações políticas que preveem a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. Narrada como uma possibilidade de superação da situação de exclusão a que esses alunos foram “submetidos” durante anos, a escola inclusiva, “aberta à diversidade”, é convocada a prever ações e projetos para atender à nova demanda de alunos. Dentre essas ações, localizamos o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como um dos principais alvos de investimento do atual governo brasileiro. Esta pesquisa propõe-se a analisar as orientações para estruturação do AEE nas escolas regulares, problematizando seus princípios e seus possíveis efeitos nas práticas escolares. Pelas análises empreendidas, parece-nos que a escola inclusiva deve constituir-se a partir de um questionável reconhecimento da diferença, uma vez que, segundo os discursos orientadores e reguladores produzidos pelo Governo Federal, é a escola que deve encarregar-se de delimitar as diferenças de que se fala e as ações que devem ser empreendidas para que se possa conduzir melhor a conduta dos alunos incluídos, visando à sua normalização
Keywords: Inclusão, AEE, Normalização
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-07-24 23:20:43
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/13650