Resumo.  O presente artigo foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Especial, com Especialização em Intervenção Precoce, pela Universidade do Minho, em Braga, Portugal. Tem como finalidade apresentar uma revisão de pesquisas recentes, compreendidas entre os anos de 2005 a 2016, que evidenciem os benefícios da Intervenção Precoce (IP) para as famílias de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), no que concerne ao bem-estar e qualidade de vida, ao desenvolvimento de competências que perspectivem o controle/corresponsabilização, à melhoria do conhecimento/informação e à promoção da   participação/envolvimento da família. A conclusão desta pesquisa permite-nos compreender que a IP se traduz em resultados positivos para as famílias, permitindo-nos assim reforçar a importância da participação efetiva das famílias em todos os processos de IP, bem como promover a necessidade de avaliar estes benefícios. Esta avaliação deve ter como referência a perspectiva das famílias de modo a podermos construir práticas que sejam reforçadoras e positivas nas suas vidas.