Os tempos da ação docente na classe hospital - (2020)

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Angélica Macedo Lozano Lima, Rosario Silvana Genta Lugli

Volume: 45 - Issue: 1

Resumo. Partindo das referências temporais presentes em entrevistas realizadas com professoras de classe hospitalar em três instituições de Curitiba, bem como em observações in loci das práticas, discute-se o choque entre a duração real das aulas e a duração burocraticamente exigida pelas autoridades escolares, com suas consequências sobre o trabalho. Os principais conceitos mobilizados referem-se à territorialidade, como forma de estruturação hierárquica do espaço e, ao lugar, como construção de um modo de pertencimento marcado pela afetividade. Desse ponto de vista, assiste-se a um processo de desterritorialização num sentido amplo, abrangendo ainda as práticas escolares no hospital, ou seja, estas acontecem num ambiente que não está estruturado em função do ensino, portanto, a classe hospitalar aparece como um fenômeno de reconstrução e ressignificação das práticas socialmente determinadas em cada evento de ensino-aprendizagem, cujas marcas mais evidentes são a individualização e a afetividade. Como expressão desse processo, predominantemente aflora a criatividade das professoras, circunscrita pela territorialidade e temporalidade do hospital, suas regras e hierarquias[1]. [1] A pesquisa que aconteceu entre 2014 a 2018 contou com financiamento da CAPES  

Keywords: Classe hospitalar e ensino, Lugar e território, Temporalidade.

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:43:13

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/40241

10.5902/1984644440241