Concepções de ensino de geografia na reforma curricular de 1951: por uma compreensão internacional para paz - (2023)

Acessos: 28

Halferd Carlos Ribeiro Junior, Martha Hemiília da Silva Bispo

Volume: 48 - Issue: 1

Resumo. Com o fim da Segunda Guerra Mundial inicia-se os debates em nível internacional para a construção de reflexões e proposituras para o fortalecimento de uma cultura de paz e solidariedade entre as nações; após a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) a UNESCO assumiu o papel de liderar esse debate, a fim de criar estratégias no âmbito da ciência, da cultura e da educação para a consolidação dessa iniciativa. No Brasil, com o fim do Estado Novo (1945), instaura-se o processo para a reconstrução da democracia no país, com desdobramentos para o sistema de ensino. Diante desse cenário, esse artigo tem como objetivo analisar a Reforma Curricular Simões Filhos de 1951, em especial as implicações para o ensino de Geografia, buscando identificar seus princípios e concepções. Para tanto, realizamos um cotejamento com as perspectivas presentes na Reforma Gustavo Capanema de 1942 com a Reforma Curricular Simões Filho de 1951. Argumentamos que a reforma curricular de 1951 buscava atender as recomendações da UNESCO, compreendemos que as orientações metodológicas apresentaram reflexões que tinham como princípio subsidiar um ensino de Geografia para a democracia, para solidariedade entre as nações e para a paz.

Keywords: Reforma Curricular, Ensino de Geografia, UNESCO

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:42:53

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/68384

10.5902/1984644468384