Grafite e pichação: formas de resistência e participação juvenis? - (2010)

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Dirce Zan, Elise Batista, Maria Teresa de Arruda Campos, Nathália Raggi, Tatiana Lima de Almeida

Volume: 35 - Issue: 3

Resumo. Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento teórico e uma reflexão acerca dos fenômenos da grafitagem e da pichação em relação às juventudes. Em busca de um estudo teórico mais aprofundado, foi possível encontrar diferentes linhas de pensamento indicando a existência do grafite e da pichação, para alguns, como forma de comunicação dos jovens, para outros como forma de protesto de grupos oprimidos e ainda como uma maneira de estabelecer um status, uma marca em relação a um grupo e a construção de um sentimento de pertença. A discussão trouxe à tona o fato das diferentes juventudes que vivem por todos os cantos e encantos desse país estabelecerem uma relação de força com as cidades. Levando em conta a premissa de que onde há relações de poder há resistências, quais formas de participação juvenil existentes em nossa sociedade? Para isso, o texto ainda propõe a construção de um caminho onde o tripé participação social, cuidado de si e cuidado do outro, conjugado aos verbos inventar, resistir e criar, podem fazer toda a diferença no processo de produzir uma vida singular, ética e que pode ser apreciada e vivida como uma obra de arte. Palavras-chave: Grafite; Pichação; Juventudes.

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:42:58

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/2356

10.5902/198464442356