Reflexões sobre a ampliação do ensino fundamental como meta de democratização da educação - (2019)

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Maria Cristina Ferreira do Nascimento, Neide Pena Cária

Volume: 14 - Issue: 32

Resumo. Este artigo busca refletir e provocar discussões sobre uma década da expansão do Ensino Fundamental para nove anos a partir da Lei nº 11.274, de 2006. O objetivo foi identificar as contribuições desta política educacional para a universalização da Educação Básica e a melhoria da qualidade da educação no Brasil. A discussão apresentada origina-se de uma pesquisa realizada para a dissertação de Mestrado em Educação, concluída em 2018 no Sul de Minas Gerais. Metodologicamente se ampara na abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, tendo como principal amparo teórico atos normativos que regulamentam a ampliação desse nível de ensino e base nos resultados do Ideb. No aspecto teórico, político e educativo, fez-se necessário considerar o contexto em que se deu a política de ampliação do Ensino Fundamental e discussões que se procederam no seu em torno, devido à mudança na organização e estrutura deste nível de ensino. Reconhece-se que esta política pública está inserida em um contexto maior da Educação Básica e da educação brasileira, de modo mais amplo e, por consequência, a expansão da jornada escolar, por si só, não representa a democratização da Educação Básica as notas obtidas por meio das avaliações em massa (Ideb), por si só, não representam o índice de qualidade de educação porque há algo maior a se pensar que é qualidade do ensino e da aprendizagem. A expansão do Ensino Fundamental pode ser reconhecida como uma política Este artigo busca refletir e provocar discussões sobre uma década da expansão do Ensino Fundamental para nove anos a partir da Lei nº 11.274, de 2006. O objetivo foi identificar as contribuições desta política educacional para a universalização da Educação Básica e a melhoria da qualidade da educação no Brasil. A discussão apresentada origina-se de uma pesquisa realizada para a dissertação de Mestrado em Educação, concluída em 2018 no Sul de Minas Gerais. Metodologicamente se ampara na abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, tendo como principal amparo teórico atos normativos que regulamentam a ampliação desse nível de ensino e base nos resultados do Ideb. No aspecto teórico, político e educativo, fez-se necessário considerar o contexto em que se deu a política de ampliação do Ensino Fundamental e discussões que se procederam no seu em torno, devido à mudança na organização e estrutura deste nível de ensino. Reconhece-se que esta política pública está inserida em um contexto maior da Educação Básica e da educação brasileira, de modo mais amplo e, por consequência, a expansão da jornada escolar, por si só, não representa a democratização da Educação Básica as notas obtidas por meio das avaliações em massa (Ideb), por si só, não representam o índice de qualidade de educação porque há algo maior a se pensar que é qualidade do ensino e da aprendizagem. A expansão do Ensino Fundamental pode ser reconhecida como uma política Este artigo busca refletir e provocar discussões sobre uma década da expansão do Ensino Fundamental para nove anos a partir da Lei nº 11.274, de 2006. O objetivo foi identificar as contribuições desta política educacional para a universalização da Educação Básica e a melhoria da qualidade da educação no Brasil. A discussão apresentada origina-se de uma pesquisa realizada para a dissertação de Mestrado em Educação, concluída em 2018 no Sul de Minas Gerais. Metodologicamente se ampara na abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, tendo como principal amparo teórico atos normativos que regulamentam a ampliação desse nível de ensino e base nos resultados do Ideb. No aspecto teórico, político e educativo, fez-se necessário considerar o contexto em que se deu a política de ampliação do Ensino Fundamental e discussões que se procederam no seu em torno, devido à mudança na organização e estrutura deste nível de ensino. Reconhece-se que esta política pública está inserida em um contexto maior da Educação Básica e da educação brasileira, de modo mais amplo e, por consequência, a expansão da jornada escolar, por si só, não representa a democratização da Educação Básica as notas obtidas por meio das avaliações em massa (Ideb), por si só, não representam o índice de qualidade de educação porque há algo maior a se pensar que é qualidade do ensino e da aprendizagem. A expansão do Ensino Fundamental pode ser reconhecida como uma política importante para democratização da educação, com repercussões positivas nas séries iniciais da Educação Básica, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atingir os resultados projetados nas demais séries.

Keywords: ensino fundamental, qualidade de educação, democratização

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:46:09

https://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/1525/414365

http://dx.doi.org/10.22169/revint.v14i32.1525