Óleo essencial dos pecíolos de Protium ovatum Engl. (Burseraceae) apresenta atividade bioativa e antifúngica? - (2022)

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Antonio Carlos Pereira de Menezes Filho, Marcela Cristofoli, Matheus Vinicius Abadia Ventura, Aparecida Sofia Taques, Ivan Alves, Carlos Frederico de Souza Castro

Volume: 1 - Issue: 7

Abstract. Protium ovatum é uma espécie vegetal presente nos mais variados tipos de Cerrado do Brasil, sendo esta espécie reconhecida como planta fitoterápica. O objetivo do estudo, foi caracterizar química e biologicamente os óleos essenciais de pecíolos de Protium ovatum coletados em três áreas do Cerrado no estado de Goiás, Brasil. Pecíolos foram coletados em três áreas do Cerrado. O óleo essencial foi extraído em Clevenger, sendo o rendimento determinado em porcentagem. As análises físico-químicas foram realizadas quanto à composição química por cromatografia gasosa com espectrometria de massas, densidade relativa, solubilidade, índice de refração e rotação óptica. Para determinar a atividade antioxidante biológica, foi utilizado o DPPH, determinado no CI50, e a atividade antifúngica foi realizada pela diluição do óleo essencial pelo método de difusão em disco. Os óleos essenciais apresentaram rendimento de 0,35; 0,44 e 0,29%, densidade 0,905; 0,907 e 0,912 g mL-1, solubilidade positiva, índice de refração de 1,3881; 1,3853 e 1,3799, rotação óptica de +40,6; +40,9 e +39,8 αD e CI50 de 1,67; 1,57 e 2,19 µL mL-1, para Cerradão, Cerrado rupestre e Campo sujo, respectivamente. Foram obtidos cerca de 12 compostos majoritários, e excepcional atividade antifúngica sobre as cepas de Candida. Os óleos essenciais apresentam-se como uma nova fonte antioxidante e antifúngica contra às cepas de Candidas. As características físico-químicas são semelhantes às de outros óleos essenciais da literatura. As características fitofisionômicas devem ser avaliadas futuramente por análise genética entre os grupos de indivíduos nas três áreas de estudo.

Language(s): Portuguese

Language(s): 2023-10-13 09:36:28

https://brazilianjournalofscience.com.br/revista/article/view/151

10.14295/bjs.v1i7.151