Diálogos desclassificados: a música e a voz por trás da teoria da desclassificação, segundo passo - (2021)
Acessos: 38
Erickinson Bezerra de Lima, Klênio Barros
Volume: 6 - Issue: 1
Resumo.
O conceito de desclassificação tem vindo a ser edificado e consolidado pelo epistemólogo es-panhol Antonio García Gutiérrez , desde 2006. Centrada numa perspectiva epistemológica que postula a diversidade dos mundos, da história, da cultura e de nossa própria vida, a desclassificação é um fer-mento de luta contra a imutabilidade que as categorias e as suas respectivas ordenações impõem am-plamente a existência das diferenças. Entre o plano teórico-analítico e o plano prático das vivências e dos afetos, o presente escrito traz a exposição de experiências pessoais narradas numa entrevista con-cedida pelo próprio autor.
Professor por mais de quatro décadas nas universidades de Madri e Sevilha, García Gutiérrez é investigador visitante em vários centros latino-americanos, consultor de instituições internacionais e autor de prestigiadas obras no campo da desclassificação do conhecimento. Baseado na experiência deste livre-pensador o presente artigo procura dar luz à voz por trás da teoria da desclassificação. O objetivo central é oferecer subsídios teóricos e analíticos para o debate acerca dos desafios epistemo-lógicos da desclassificação no domínio da Música, explorando possibilidades e variados modos de in-terlocução.
Na entrevista, optamos por utilizar todo o conteúdo das respostas na sua forma original e em língua espanhola. O intuito principal é não distorcer a voz, conservar expressões, preservar todo o con-teúdo em essência e, as suas possibilidades de sentido, o que provavelmente qualquer tradução vio-lentaria. Mantivemos, sem qualquer alteração, a ordem como o nosso interlocutor preferiu agrupar questões e respostas. Incluindo-se, na seção final, fragmentos selecionados e partilhados pelo próprio Gutiérrez, remetendo à suas obras, mais especificamente Frentes Digitales (2016).
Idioma: English
Registro: 2024-08-17 14:49:19
https://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/19805