O PROCESSO DO ENSINAR E APRENDER NO DE MAGISTRO - (2024)

Acessos: 32

Nadison Walbert Guimarães, Ricardo Evangelista Brandão

Volume: 9 - Issue: 2

Resumo. O presente artigo é fruto de investigações acerca do problema do ensino em Agostinho de Hipona. Sua contribuição em referida temática, pode ser percebida em variados pontos das suas mais diversas obras, e partindo delas, de modo particular a obra De Magistro, é possível indagar-se sobre alguns pontos: qual a melhor forma de mediação para se ensinar? Linguagem? Imagens? Mostrar a própria coisa diretamente? A pesquisa tem ciência que, mesmo Agostinho estando longe cronologicamente dos dias atuais, suas questões reverberam e contribuem ao longo da história com importantes reflexões para o tema do ensino-aprendizagem. O texto Agostiniano pode ser percebido em três momentos: o primeiro é a investigação a respeito da palavra, em seguida sobre a melhor forma de mediação para se ensinar e, por fim, concluirá revelando que o conhecimento da coisa em si é muito mais desejável que seus sinais. Agostinho vai argumentar que nós podemos representar as coisas de várias formas, e todas elas possuem sua utilidade no que diz respeito ao conhecer – “a eficácia dos sinais ou da linguagem não é mostrar (ostendere),mas advertir (admonere), isto é, incitar a procurar” (Xavier, In. Agostinho, 1995, p. 42). Contudo, ele busca saber como se dá o conhecimento de fato das coisas. Assim, é nossa meta neste artigo percorrer o caminho agostiniano e alcançar a compreensão sobre as variadas formas de ensino e aprendizagem, partindo da palavra, passando pelo uso da imagem como método facilitador do ensino, até a realidade em si.

Keywords: Palavra, Linguagem, Imagens, Conhecimento

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:40:24

http://v3.cadernoscajuina.pro.br/index.php/revista/article/view/229

10.52641/cadcajv9i2.229