Gastos públicos em meio ambiente na mesorregião centro oriental paranaense - (2023)
Acessos: 42
Fabio Emanuel Farago, Marcio Henrique Coelho
Volume: 12 - Issue: 24
Resumo.
Os governos, as empresas e os cidadãos não zelam devidamente pelo meio ambiente, de modo que as necessidades de oferta impactam negativamente as florestas, os recursos hídricos e o ar. O objetivo deste artigo foi analisar o gasto público em meio ambiente na Mesorregião Centro-Oriental Paranaense, considerando os quocientes per capita para o período de 2002 a 2013. Para tanto, os municípios foram agregados em três microrregiões: de Jaguariaíva, de Ponta Grossa e de Telêmaco Borba. A metodologia se baseou em pesquisa exploratória e estatística descritiva, cujas variáveis foram as despesas totais e três despesas por categorias: agricultura, gestão ambiental e saneamento. As fontes pesquisadas foram o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos balanços gerais das quatorze prefeituras. Os resultados demonstraram que os gastos em meio ambiente per capita da Mesorregião atingiram o valor médio de R$ 59,16, inferior ao observado para o Paraná, que totalizou R$ 70,53. O município de Telêmaco Borba apresentou o menor valor médio, com R$ 20,69, enquanto o maior valor foi de Jaguariaíva, com R$ 117,79. A economia mais dinâmica da região, o município de Ponta Grossa, acusou o segundo pior resultado no gasto público em meio ambiente, com destinação de R$ 24,92 per capita. Apenas os municípios de Jaguariaíva, Palmeira e Carambeí alcançaram gastos acima da média do estado, com R$ 117,79, R$ 92,02 e R$ 91,53, respectivamente.
Palavras-chave: finanças municipais; finanças públicas; gestão ambiental; recursos naturais; externalidades.
Abstract
Governments, businesses and citizens do not take proper care of the environment, so supply needs negatively impact forests, water resources and air. The aim of this article was to analyze government spending on the environment in the Central Eastern Paranaense Mesoregion, considering the per capita ratios from 2002 to 2013. For this purpose, the municipalities were grouped into three microregions: Jaguariaíva, Ponta Grossa and Telêmaco Borba. The methodology was based on the exploratory research with use of descriptive statistics, having as variables the total expenditure and expenditure by three categories: agricultural, environmental and sanitation management. The sources studied were the Parana Institute of Economic and Social Development (IPARDES), the National Treasury Secretariat (STN), the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and the general balance of the 14 municipalities. The results showed that the per capita spending on environment of the Region reached the average value of R$ 59,16, lower than observed for the Paraná that totaled R$ 70,53. The municipality of Telêmaco Borba presented the lowest average value with R$ 20,69 and the municipality of Jaguariaíva the largest with R$ 117,79. The most dynamic economy in the region, the municipality of Ponta Grossa, accused the second-worst result in the public spending on the environment, with R$ 24.92 per capita disposal. Only the municipalities of Jaguariaíva, Palmeira and Carambeí achieved above-average expenses of the State, with R$ 117,79, R$ 92,02 and R$ 91,53, respectively.
Keywords: municipal finance; public finances; environmental management; natural resources; externalities.
Resumen
Los gobiernos, las empresas y los ciudadanos no cuidan adecuadamente el medioambiente, por lo que las necesidades de abastecimiento afectan negativamente los bosques, los recursos hídricos y el aire. El objetivo de este artículo fue analizar el gasto público en medioambiente en la Mesorregión Centro-Oriental de Paraná, considerando los índices per cápita para el período de 2002 a 2013. Para ello, los municipios fueron agrupados en tres microrregiones: Jaguariaíva, Ponta Grossa y Telêmaco Borba. La metodología se basó en una investigación exploratoria y estadística descriptiva, cuyas variables fueron los gastos totales y tres gastos por categoría: agricultura, gestión ambiental y saneamiento. Las fuentes investigadas fueron el Instituto Paranaense de Desarrollo Económico y Social (IPARDES), la Secretaría del Tesoro Nacional (STN), el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), además de los balances generales de catorce alcaldías. Los resultados mostraron que el gasto per cápita en medioambiente en la Mesorregión alcanzó un valor medio de R$ 59,16, inferior al observado para Paraná, que totalizó R$ 70,53. El municipio de Telêmaco Borba presentó el valor medio más bajo, con R$ 20,69, mientras que Jaguariaíva presentó el más alto, con R$ 117,79. La economía más dinámica de la región, el municipio de Ponta Grossa, tuvo el segundo peor resultado en el gasto público en medioambiente, con asignación de R$ 24,92 per cápita. Solo los municipios de Jaguariaíva, Palmeira y Carambeí alcanzaron gastos superiores a la media del estado, con R$ 117,79, R$ 92,02 y R$ 91,53, respectivamente.
Palabras-clave: finanzas municipales; finanzas públicas; gestión ambiental; recursos naturales; externalidades.
Idioma: Portuguese
Registro: 2023-10-12 00:26:41
https://www.revistasuninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/view/1096