The fate of Eichhornia azurea (Sw.) Kunth. detritus within a tropical reservoir O destino dos detritos de Eichhornia azurea (Sw.) Kunth. em um reservatório tropical - (2010)
Acessos: 38
Marcela Bianchessi da Cunha Santino, Irineu Bianchini Jr., Marco Hiroshi Okawa
Volume: 22 - Issue: 2
Abstract.
AIM: This study is aimed at comparing the kinetics of decomposition of Eichhornia azurea and discussing the fate of its detritus; METHODS: The samples of aquatic macrophytes and water were collected in the Piraju Reservoir (São Paulo State, Brazil). The plant material was oven-dried and triturated and for each experimental condition (aerobic and anaerobic), 72 mineralization chambers were prepared with plant fragments and reservoir water. On sampling days the particulate and dissolved organic matter were quantified (on carbon basis POC and DOC, respectively); RESULTS: The decomposition of E. azurea is more efficient under aerobic conditions, being 2.2 times faster than for the anaerobic process, according to the amount of mineralized carbon. For the decay of leaves, stems and roots of E. azurea the aerobic processes were 1.22-fold faster. It is assumed that the fractions responsible for the high oxygen consumption have reduced periods of half-time, and therefore do not accumulate in the ecosystems. Owing to the biomass of E. azurea in the Piraju Reservoir, the aerobic decay of E. azurea can promote moderate depletion in the dissolved oxygen budget. With the rate of the mineralization of refractory materials (Ξ half-time varying from 385 to 462 days), the fibrous debris of this plant, i.e. refractory fractions, associated with the appropriate conditions of pH and oxi-reduction potential, can contribute to the gas production and storage of particulate organic matter in sediments.
OBJETIVO: Nesse estudo foram comparadas as cinéticas de decomposição de Eichhornia azurea e discutidos os destinos de seus detritos; MÉTODOS: As amostras de plantas e de água foram coletadas no reservatório de Piraju (Estado de São Paulo, Brasil). As plantas foram secas e trituradas; para cada condição experimental (meio aeróbio e anaeróbio) foram preparadas 72 câmaras de mineralização com fragmentos de planta e água do reservatório. Nos dias de coleta as frações particuladas e dissolvidas de matéria orgânica foram quantificadas (em base de carbono: carbono orgânico particulado (COP) e dissolvido (COD), respectivamente); RESULTADOS: Com base no carbono mineralizado, os resultados indicaram que a decomposição de E. azurea foi mais eficiente em meio aeróbio (2,2 vezes mais rápido) que em anaerobiose. Para a decomposição das folhas, talos e raízes os processos aeróbios foram 1,22 vezes mais rápidos. Verificou-se que as frações responsáveis pelos consumos elevados de oxigênio possuem tempos de meia vida reduzidos e, desse modo, não se acumulam no reservatório. Devido à biomassa de E. azurea no reservatório de Piraju os processos aeróbios de decomposição dessa espécie podem promover depleções moderadas no balanço de oxigênio dissolvido. Devido à magnitude dos coeficientes de degradação (meia-vida: de 385 a 462 dias), associados com as condições predominantes de pH e potencial de oxi-redução, as frações refratárias dos detritos (fibras) de E. azurea podem contribuir para a produção de gases e no estoque de matéria orgânica particulada dos sedimentos do reservatório.
OBJETIVO: Nesse estudo foram comparadas as cinéticas de decomposição de Eichhornia azurea e discutidos os destinos de seus detritos; MÉTODOS: As amostras de plantas e de água foram coletadas no reservatório de Piraju (Estado de São Paulo, Brasil). As plantas foram secas e trituradas; para cada condição experimental (meio aeróbio e anaeróbio) foram preparadas 72 câmaras de mineralização com fragmentos de planta e água do reservatório. Nos dias de coleta as frações particuladas e dissolvidas de matéria orgânica foram quantificadas (em base de carbono: carbono orgânico particulado (COP) e dissolvido (COD), respectivamente); RESULTADOS: Com base no carbono mineralizado, os resultados indicaram que a decomposição de E. azurea foi mais eficiente em meio aeróbio (2,2 vezes mais rápido) que em anaerobiose. Para a decomposição das folhas, talos e raízes os processos aeróbios foram 1,22 vezes mais rápidos. Verificou-se que as frações responsáveis pelos consumos elevados de oxigênio possuem tempos de meia vida reduzidos e, desse modo, não se acumulam no reservatório. Devido à biomassa de E. azurea no reservatório de Piraju os processos aeróbios de decomposição dessa espécie podem promover depleções moderadas no balanço de oxigênio dissolvido. Devido à magnitude dos coeficientes de degradação (meia-vida: de 385 a 462 dias), associados com as condições predominantes de pH e potencial de oxi-redução, as frações refratárias dos detritos (fibras) de E. azurea podem contribuir para a produção de gases e no estoque de matéria orgânica particulada dos sedimentos do reservatório.
Keywords: decomposição, macrófitas aquáticas, modelo cinético, mineralização, Reservatório de Piraju, decomposition, aquatic macrophytes, kinetic model, mineralization, Piraju Reservoir
Language(s): English
Language(s): 2024-08-17 14:39:46
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-975X2010000200001