A liberdade da consciência humana: o que Lutero e Kierkegaard tem a nos dizer? - (2021)

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Heloisa Allgayer

Volume: 21 - Issue: 3

Abstract. Nesse artigo procuro trazer a luz as convergências e divergências entre o reformador alemão Marinho Lutero e o filósofo Dinamarquês Kierkegaard. Para tanto o texto foi subdividido em quatro capítulos para que pudesse ser possível trazer a s ideias principais dos autores.  O diálogo entre Lutero e Kierkegaard, onde o autor defende a liberdade de consciência como sendo uma liberdade de, do modo como Lutero o faz, uma vez que a nossa liberdade só é encontrada quando amamos a Cristo, com uma paixão tão distinta que estamos dispostos a arriscar tudo por ele e concomitantemente sacrificar tudo por ele. Segundo Kierkegaard (1978) o sujeito que é capaz de ficar sozinho no mundo, consultando apenas a sua consciência é um herói. Kierkegaard apela para Lutero, o monge solitário que enfrentou o Imperador e o Papa, levando primeiramente à criação e ao fortalecimento da consciência no silêncio e na solidão. Sendo assim, somente o sujeito solitário diante de Deus, disposto a fazer todos os sacrifícios por Deus pode ser livre, enquanto o segundo Lutero, levou a uma visão que leva os sujeitos à abolição da consciência, buscando o perdão dos pecados em Cristo para que seja possível se divertir em vida. O amor de Deus, que para Lutero nos leva a liberdade para Kierkegaard nos mantém aprisionados e angustiados, pois, o sujeito terá a consciência de que jamais conseguirá retribuir tal amor. Para que seja possível aplacar tal angústia deve ter uma vida totalmente entregue à Ele.

Keywords: Lutero; Kierkegaard; Angústia.

Language(s): Portuguese

Language(s): 2024-08-17 14:45:08

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10.31977/grirfi.v21i3.2427