Bordado e subjetividade: o bordado como gesto cartográfico - (2019)
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Marina de Aguiar Casali Dias
Volume: 11 - Issue: 23
Resumo.
O presente artigo pretende discorrer sobre as relações entre o fazer poético e processual do bordado e a questão da subjetividade, percebendo como é possível valer-se do bordar como gesto cartográfico, como sugerido por autores pós-estruturalistas tais como Deleuze e Guattari, e também Rolnik. Para tal, são revisitados os processos poéticos envolvidos na fatura de um trabalho de conclusão de curso, denominado Os Avessos de Nós: Bordado na representação do corpo feminino. Este, relaciona os conceitos ao redor da subjetividade, em específico a subjetividade feminina, com os processos da fatura do bordado, atentando para quais são as contaminações entre o fazer manual e a representação do corpo como território afetivo. Desta forma, visa-se compreender de que forma a prática manual se relaciona com o corpo, tanto aquele representado como o agente da fatura, e como ele opera como meio de existencializar de devires, além de conotar a importância do uso de meios classificados como artesanais na manutenção das subjetividades.
Palavras-chave: bordado, subjetividade, cartografia afetiva, corpo, devir.
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-08-17 14:49:45
https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/13278