As vivências artísticas como práticas de inclusão - (2020)
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José Cavalcante Lacerda Junior, Maria Inês Gasparetto Higuchi
Volume: 33 - Issue: 0
Resumo.
As vivências artísticas aglutinam um exercício afetivo no campo das artes. Por sua vez, observa-se nos últimos anos que os processos de inclusão cada vez mais ganham relevância em propostas de atendimento das crianças com deficiência. Imerso nessa conjuntura, como pensar processos de inclusão a partir das vivências artísticas realizadas por crianças com deficiência? De outra forma, de que maneira a arte se configura como um instrumento de inclusão? Articulado nessa perspectiva, esse artigo procura compreender de que maneira as vivências artísticas se constituem em processos inclusivos para as crianças com deficiência. O lócus de realização da pesquisa é o Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, na cidade de Manaus, Amazonas. Para este estudo foi analisado os relatórios de atividades da instituição voltados para a inclusão, entre 2015-2018, além da observação participante realizada no mesmo período. Os resultados obtidos a partir da aplicação da análise de conteúdo sinalizam que as vivências artísticas ao considerar as crianças com deficiência em suas diferenças, em suas socializações, em suas apropriações da cidade, perpassam relações de constantes reorganizações. Esse processo promove o reordenamento dos espaços físicos e adaptações curriculares, os quais sinalizam para um exercício flexível de ações psicopedagógicas que visam permitir a presença dessas crianças em suas atividades institucionais.
Keywords: Artes, inclusão, crianças
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-08-17 14:52:36
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/44380