Resumo. O presente estudo objetiva identificar a incidência do Burnout em professores da rede comum de ensino do município de Três de Maio - RS, que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais - NEE incluídos, provenientes da Escola Especial Helen Keller. Sabe-se que ensinar exige conhecimento, pesquisa, competência profissional e, acima de tudo, querer bem aos educandos, sendo, portanto, uma tarefa extremamente complexa. Percebe-se que essa complexidade tende aumentar à medida que o professor se depara com aquele aluno que “não aprende”, aluno com necessidades educacionais especiais – NEE -, haja vista tal aluno apresentar limitações que dificultam seu processo de aprendizagem. Isto poderia estar levando o docente a se sentir impotente frente às dificuldades do aluno, visto que, inconscientemente, estaria trazendo à tona todo um sofrimento seu, o qual poderia estar vinculado à sua história acadêmica e/ ou de vida. O desejo de entender de forma mais profunda os sentimentos e emoções desse professor, que se diz “tocado” ao lidar com alunos com necessidades educacionais especiais, e a necessidade de compreender sua angústia ao interagir, em âmbito de sala de aula, com o aluno com NEE, é que motiva o desenvolvimento desta pesquisa. O texto pretende propor uma discussão a partir de alguns recortes do referencial teórico construído até o momento, e que apontam para a urgência de estudos que possibilitem resgatar no professor o desejo de continuar buscando seu ideal com prazer...sem sofrimento... sem desistir. Palavras-chave: Burnout. Professor. Alunos com necessidades educacionais especiais.