Reflexões sobre precoces, prodígios, gênios e as altas habilidades, com base na neurociência cognitiva - (2011)
Acessos: 25
Miguel Cláudio Moriel Chacon, Carlos Eduardo Paulino
Volume: 24 - Issue: 40
Resumo.
Em Educação Especial, altas habilidades designam pessoas que demonstram capacidades, potenciais ou desempenho, em atividades humanas, bem acima da média. Objetivamos, utilizando-se da neurociência, entender os precoces, prodígios, gênios e altas habilidades como resultantes de um processo único das formações da memória. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em que as obras foram identificadas, localizadas, compiladas, fichadas e analisadas. O material foi localizado a partir de palavras-chave em bases de dados. Para a compilação, foram utilizados, como critério de inclusão, a intersecção dos unitermos adotados, bem como os trabalhos de pesquisadores da educação, psicologia e neurociência, publicados entre 1966 e 2009. Analisamos qualitativamente 40 referências, sendo 18 artigos e 22 outros textos. A trajetória de análise foi desenvolvida tendo a questão norteadora: há necessidade de se explicar diferentemente os precoces, prodígios, gênios e as AH? Chegamos a três proposições lógicas. Procuramos demonstrar, por meio desse exercício lógico, que não haveria necessidade de se explicar diferentemente os precoces, prodígios, gênios e as AH, mas concluímos que há necessidade de tais diferenciações, mesmo dentro da área da neurociência, no entanto, a demonstração acima aponta para a teoria de Renzulli como válida para gênios e AH, com ressalvas para precoces e prodígios, que merecem um olhar mais aprofundado.
Palavras-chave: Altas habilidades. Memória. Neurociência cognitiva. Neurotransmissores.
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-08-17 14:52:29
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/2686