Em defesa de uma educação jurídica humanista para além de um ocasionalismo prático nos processos educativos - (2023)

Acessos: 31

Lana Lisiêr de Lima Palmeira, Edna Cristina Prado, Inalda Maria Santos, Givanildo Silva

Volume: 48 - Issue: 1

Resumo. Partindo-se da verificabilidade de que a formação propagada pelos cursos de Direito não favorecem uma preparação humanística sólida, já que seus currículos estão ainda muito arraigados aos ideais conservadores do positivismo clássico, objetivou-se no estudo em comento realizar uma análise em torno de como os currículos se originaram, buscando, para respaldar  a análise, estabelecer como ponto de partida a tradição romana e sua arqueologia do saber jurídico, para, em seguida, adentrar nas reflexões em torno da ciência e da técnica na modernidade, desnudando aspectos valiosos a fim de se (re)pensar uma pauta humanista nessa seara. Como opção teórico-metodológica, adotou-se a abordagem de natureza qualitativa, com ênfase na revisão de literatura. Assim, após todas as questões apresentadas e, tomando por base pensadores como  Paulo Freire, Walter Benjamin, Hannah Arendt, John Rawls, Jürgen  Habermas, dentre outros, ficou evidente a necessidade concreta de um modelo de educação jurídica que possa romper com a configuração socioeducacional atual e que seja capaz de assegurar a junção equilibrada entre o Humanismo, a Ciência, a Técnica, as Artes e, sobretudo, que seja apto a minimizar os flagelos ainda gritantes na segunda década deste século. 

Keywords: Humanismo, Ensino Jurídico, Educação Democrática

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:43:08

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/66115

10.5902/1984644466115