Resumo. O presente artigo se desenvolveu a partir de uma revisão bibliográfica sobre as sexualidades dissidentes no cenário educacional com escala temporal dos últimos 20 anos. Como metodologia, o estudo consiste em uma análise de fontes sobre o tema ora explorado. Será fundamentado com apoio em Brasil (2004), França (2011), Garcia (2001), Garutti; Neves (2015), Louro (2001), Prado; Valério (2018), Romanowski (2007), Sousa (2016), Torres (2013), além de outros. A revisão de literatura mostrou que o interesse maior dos pesquisadores é sobre sexualidades, sexualidade e implicações na docência, diversidade sexual nas escolas e bullying homofóbico, uma vez que se trata de pensar a realidade que foge do padrão cis heterossexual. Tem como objetivo refletir sobre as sexualidades minoritária e colaborar por meio da reflexão para que os LGBTs saiam da zona de desconforto em escolas do Estado brasileiro. Para isso, iniciamos descrevendo na introdução que o bullying homofóbico não é especificidade do Brasil; em seguida, refletimos sobre a história da sexualidade como mecanismo cultural; também apresentamos uma discussão pautada na nossa vivência, fundamentada na literatura sobre os prevalecentes para a fuga da sala de aula de estudantes LGBTs; o trabalho igualmente sinaliza para o problema do bullying homofóbico, em que a faina do reconhecimento e combate são essenciais; dissertamos sobre as considerações finais; e por fim, relacionamos as referências bibliográficas. A conclusão ulterior desta análise é a de que a escola ainda é um lugar de sofrimento e violação dos direitos, onde ainda não há espaço acolhedor para os sujeitos LGBTs. Este estudo mostra-se relevante visto que não há dados oficiais do Ministério da Educação e Cultura (MEC) acerca da evasão de estudantes LGBTs