Análise econômica da fertirrigação da vinhaça comparada com o potássio na cultura do milho - (2023)
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Adjana Martins de Freitas Muniz, Fernando Rodrigues Cabral Filho, Christiano Lima Lobo de Andrade, Marconi Batista Teixeira, Daniely Karen Matias Alves, Edson Cabral da Silva
Volume: 2 - Issue: 3
Resumo.
O milho é um produto de grande relevância econômica, e requer a reposição adequada de nutrientes no solo para alcançar bons resultados quanto a produtividade, como por exemplo, o Potássio (K) que é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas e se acumula nos grãos e colmos do vegetal. Em contrapartida, a vinhaça é um resíduo da agroindústria sucroalcooleira rico em K que vem sendo utilizada na fertirrigação de culturas como a própria cana-de-açúcar e o milho, e tem apresentado resultados satisfatórios enquanto incremento da produtividade. O estudo teve por objetivo analisar a viabilidade econômica da fertirrigação com vinhaça comparada com o K na cultura do milho. Foi elaborado ensaio experimental conduzido na área experimental da Pulveriza Soluções Agricolas, em Rio Verde, região Sudoeste, Goiás, Brasil. A semeadura aconteceu em Março de 2022, onde foi utilizado milho híbrido AS1820. Antes do plantio, foi realizado tratamento das sementes com Standak® Top (200 mL 100 kg-1) + Policote Seeds Titanium Verde® (3 mL kg-1), sendo o espaçamento de 0,45 m e 3 plantas por m, 65.000 plantas por hectare. Aplicou-se com o intuito de tratar as sementes, Standak® Top (200 mL 100 kg-1) + Policote Seeds Titanium Verde® (3 mL kg-1) e vinhaça. Mediante a análise de custo e produtividade comparando a aplicação de K comercial em comparação a vinhaça, bem como, ambos associados e aplicação dupla de vinhaça, considerou-se que, a aplicação única da vinhaça apresentou menor custo financeiro e maior rentabilidade com relação a todos os demais, sendo assim possível concluir que esse tratamento é economicamente viável se comparado ao tratamento com o Potássio comercial e associação de ambos.
Idioma: Portuguese
Registro: 2023-10-13 09:36:27
https://brazilianjournalofscience.com.br/revista/article/view/261