Controle químico de mosca-branca (Bemisia tabaci) biotipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) na cultura do algodão - (2023)

Acessos: 34

Bruna Guimarães da Silva, Fernando Rezende Côrrea, Nelmício Furtado da Silva, Wendson Soares da Silva Cavalcante, Daniele Ferreira Ribeiro, Estevão Rodrigues

Volume: 2 - Issue: 2

Resumo. A cultura do algodão (Gossypium hirsutum) é uma agrícola que sofre constantemente com ataques de insetos praga. Dentre esses insetos, descrevemos a mosca-branca (Bemisia tabaci) que é um inseto polífago que apresenta danos diretos e indiretos nesta cultura agrícola. O principal método de controle desta praga é o uso de inseticidas, com mecanismos de ação distintos. Objetivou-se avaliar a eficiência após aplicação de diferentes opções de inseticidas para o controle das ninfas de mosca-branca na cultura do algodoeiro. Os tratamento foram distintos: 1-Testemunha; 2-Ciantraniliprole (35 g i.a ha-1); 3 Ciantraniliprole (40 g i.a ha-1); 4-Ciantraniliprole (45 g i.a ha-1); 5-Ciantraniliprole (50 g i.a ha-1); 6-Ciantraniliprole + óleo mineral (35 g i.a ha-1 + 756 g i.a ha-1); 7-Acetameprido + Piriproxifem (60 g i.a ha-1 + 30 g i.a ha-1); 8-Abamectina + Ciantraniliprole (20 g i.a ha-1 + 5 g i.a ha-1) e 9-Sulfoxaflor + espalhante adesivo (96 g i.a ha-1 + 4,5 g i.a ha-1). Foram realizadas 2 aplicações foliares, com intervalos de 10 dias (23/02/21 e 05/03/21), utilizando-se pulverizador costal com pressurização por CO2, dotado de barra de pulverização, com volume de calda de 150 L ha-1. No momento das aplicações a cultura encontrava-se entre os estádios V7 e B4, respectivamente. Foi realizada avaliação prévia da infestação e após a aplicação 3, 7 e 10 após primeira (DA1A) e 3,7 e 10 após a segunda aplicação (DA2A). As avaliações foram realizadas sobre a contagem do número de ninfas de mosca-branca em 10 folhas em cada parcela com o auxílio de uma lupa binocular estereoscópica (20x). Os dados foram transformados (√x+K) pelo software estatístico SASM®. Sendo interpretado pelo teste de média Scott-Knott com 5% de significância. Conclui-se que a aplicação com Acetamiprido + Piriproxifem (60 g i.a ha-1 + 30 g i.a ha-1) e o Ciantraniliprole nas doses (40 e 50 g i.a ha-1) se destacaram em relação aos outros tratamentos sobre Bemisia tabaci.

Idioma: Portuguese

Registro: 2023-10-13 09:36:27

https://brazilianjournalofscience.com.br/revista/article/view/273

10.14295/bjs.v2i2.273