Morte cerebral e o enigma da morte - (2024)

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Maria Luiza de Castilho Anciens

Volume: 2 - Issue: 1

Resumo. RESUMO: O temor da morte sempre rodeou a humanidade que procura amenizar esse medo buscando explicações em diferentes correntes culturais, religiosas, sociais. Mas a única certeza da nossa existência é que vamos morrer e não conseguimos até hoje responder o que é a morte. A Filosofia também tenta esclarecê-la através de diferentes correntes de pensamento. Dos pré- socráticos aos contemporâneos a morte sempre foi uma temática filosófica, talvez mesmo o seu questionamento original. No capítulo 10, “Morte cerebral e banco de órgãos humanos: sobre a redefinição pragmática da morte” do livro “Técnica, Medicina e Ética” de Hans Jonas, ele analisa e discute de maneira profundamente impactante os critérios de morte cerebral e sua utilização para fins de doação de órgãos. A ciência evolui nos critérios da definição fisiológica da morte que era o cessar da respiração e batimentos cardíacos para ausência total das funções celebrais sempre ocasionando grande desconforto para os familiares que precisam autorizar a doação. Ao repensar os critérios de morte cerebral e sua utilização para doação de órgãos, Hans Jonas nos faz rever esse grande enigma da morte questionando até que ponto as novas tecnologias, aparentemente em favor da vida, pode nos levar a questionar os critérios éticos sobre vida, morte e nossa própria existência. PALAVRAS-CHAVE: Morte; Morte Cerebral; Tecnologia, Hans Jonas.

Keywords: Morte, Morte Cerebral, Tecnologia, Hans Jonas

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:40:16

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10.52641/cadcaj.v2i1.127