PENSAMENTO DE ANÍBAL QUIJANO E ENRIQUE DUSSEL: - (2022)
Acessos: 65
Bernard Guedes Dariva, Cláudia Battestin, Bruno Huffel de Lima
Volume: 7 - Issue: 2
Resumo.
O presente artigo visa apresentar pontos argumentativos a respeito das teorias críticas à Modernidade em Aníbal Quijano e Enrique Dussel. Para isto, recorremos à pesquisa bibliográfica, na qual seus resultados apontam para uma convergência teórica entre os respectivos pensadores decoloniais. Em ambas as teorias críticas, se constatam elementos indicativos de que a Modernidade surge a partir da conquista da América e com a expansão e mundialização de um modelo padrão de sociedade. Tais resultados são possíveis por meio de relações violentas de poder e saber, na assimetria abissal entre conquistadores e conquistados. Como forma de superação dos processos hegemônicos de poder do projeto modernizador, os autores propõem o reconhecimento dos saberes silenciados, invisibilizados e excluídos, enquanto como possibilidades existenciais na constituição de identidades e subjetividades outras. Nesses movimentos de (re)existência, surgem os pressupostos dos pensamentos decolonial. Enquanto projeto teórico, político, ontológico e epistemológico, a decolonialidade transgride o campo teórico e busca nos saberes subalternizados novas possibilidades de transgressão à racionalidade moderna e suas violências ainda vigentes.
Keywords: Modernidade, Decolonialidade, Aníbal Quijano, Enrique Dussel
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-05-02 22:12:13
http://v3.cadernoscajuina.pro.br/index.php/revista/article/view/4