Resumo. O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões produzidas no âmbito de uma pesquisa de mestrado dedicada a compreender a experiência das políticas de ações afirmativas e assistência estudantil da Universidade Federal do Recôncavo Bahia (UFRB). Por meio de entrevistas realizadas com oito sujeitos que estiveram na gestão em algum momento ao longo dos anos de 2005 a 2016, incluindo pró reitores, coordenadores e técnicos da Pró reitoria de Ações Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE) propõe-se a reconstrução de parte da história recente da UFRB para compreender o papel que a PROPAAE desempenhou no autorreconhecimento desta universidade como universidade negra a partir da articulação entre a assistência estudantil e as ações afirmativas.