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O Princípio Responsabilidade e a engenharia genética - (2024)

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Marijane Lisboa

Volume: 2 - Issue: 1

Resumo. RESUMO: À época em que Hans Jonas desenvolveu sua reflexão sobre a Ética necessária a uma era tecnológica, as plantas transgênicas ainda não eram uma realidade. Pouco tempo depois da sua morte, no entanto, já se plantavam soja, milho, canola e algodão transgênicos em todos os continentes, alimentos que daí em diante farão parte da dieta global, animal e humana. Embora promovida e defendida pelas grandes corporações internacionais de biotecnologia e pelos países líderes no terreno da inovação tecnológica e patenteamento, cientistas, filósofos e segmentos da sociedade civil em todo o mundo manifestaram fortes restrições à liberação de plantas transgênicas no meio ambiente e na alimentação humana e animal. Além de desnecessária, a engenharia genética é uma tecnologia demasiadamente nova cujos efeitos colaterais são imprevisíveis e caso negativos, irreversíveis, tanto no que se refira à agrobiodiversidade, quanto à saúde humana e animal. Por isso, ainda que Hans Jonas não tenha tido a oportunidade de refletir especificamente sobre essa tecnologia, deveríamos recorrer ao seu Princípio Responsabilidade como fundamento ético do Princípio da Precaução, uma vez que se trata de preservar as condições necessárias à continuidade da espécie no planeta. PALAVRAS-CHAVE: Princípio Responsabilidade; Engenharia Genética; Princípio da Precaução.

Keywords: Princípio Responsabilidade, Engenharia Genética, Princípio da Precaução

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:40:16

http://v3.cadernoscajuina.pro.br/index.php/revista/article/view/453

10.52641/cadcaj.v2i1.128