Resumo. Colméias com padrão Langstroth, povoadas com abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), foram introduzidas em áreas de cultivo comercial de melão amarelo (Cucumis melo L.), variedade AF-646, no Projeto de Irrigação do Baixo Acaraú, município de Marco-CE. O experimento constou de quatro tratamentos: Testemunha (sem a introdução de colméias), 2 colméias/ha, 4 colméias/ha e 6 colméias/ha. As variáveis observadas foram: Freqüência de abelhas nas flores, taxa de vingamento inicial de frutos, produção total de frutos, produção de frutos para o mercado interno, produção de frutos para exportação. O tratamento 06 colônias por hectare apresentou freqüência de abelhas melíferas nas flores, superior aos demais tratamentos. Para o vingamento inicial de frutos, os tratamentos com 6 e 4 colmeias/ha apresentaram maior número de frutos vingados, entre os quais não foi observada diferença estatística significativa(P>0,05). A produção total de frutos também foi superior nos tratamentos 6 e 4 colmeias/ha, que não apresentaram diferença estatísticas entre si. Os tratamentos com as menores produções foram 2 colmeias por hectare e sem a introdução de colmeias, que diferiram dos anteriores e entre si (P<0,05). O uso de 4 colmeias padrão Lanstroth, povoadas com colônias plenamente desenvolvidas de abelhas melíferas africanizadas (Apis mellifera L.), é suficiente para maximizar a produtividade do meloeiro  (Cucumis melo L.), para as condições em o estudo foi conduzido.