Resumo. Alguns relatos históricos comprovam o uso da flora a cerca de 3000 a.C, dentre as mais diversas plantas utilizadas destaca-se a Arrabidaea chica, devido os seus efeitos terapêuticos. Avaliar os fins terapêuticos da Arrabidaea chica visando à promoção dos seus benefícios e diversos usos principalmente na terapia do câncer, prometendo ser um método alternativo de mais fácil acesso, além do custo, consideravelmente, inferior. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, com o tema “Efeitos medicinais da Arrabidaea chica”, que teve como questão norteadora da pesquisa: “Quais os fins terapêuticos da Arrabidaea chica (Crajiru)? Foram utilizadas para a busca as plataformas de pesquisa Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Public Medline or Publisher Medline (PUBMED). O estudo foi categorizado em 8 categorias, em que a principal foi o efeito antioxidante, com 31,06% (n=9). Devido ao crajiru ter potencial antioxidante bastante relevante proveniente principalmente dos ativos escutelareína e apigenina, pode ser utilizada em formulações fotoprotetoras, que são formulações atrativas para populações que procuram produtos produzidos com ingredientes naturais. Diversas atividades foram aplicadas a planta referente aos seus efeitos terapêuticos, como: antineoplásico, antioxidante, anti-inflamatório, antimicrobiano, antiulceronogênico, tratamento de feridas, proteção hepática e antiprotozoários. Esses efeitos são devido aos inúmeros componentes ativos presente na sua composição.