Resumo. As plantas tem papel essencial nas nossas vidas, sendo úteis de varias maneiras desde fonte de alimento e combustível ate o oxigênio que respiramos. Graças a engenharia genética e outros tipos de tecnologia moderna, as plantas hoje podem ser transformadas, por exemplo, resistentes ás doenças, tolerante a solos ricos em sais, resistentes á seca. O estudo da sua fisiologia possibilita o entendimento de reações a atividades metabólicas que proporcionam o manejo e o cultivo de populações de plantas selvagens ou nativas de forma mais adequada. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico atual sobre a associação entre metabólitos secundários e estresse hídrico e suas interferências nos tecidos vegetais.  O metabolismo das plantas varia de acordo com sua fisiologia, e pode ser dividido em metabolismo primário e secundário. Os metabólitos primários são frequentemente citados como compostos diretamente ligados à sobrevivência da planta Os metabólitos secundários representam uma interface química entre as plantas e o ambiente em que a mesma está inserida. De modo geral o estresse hídrico aumenta os níveis de todos os metabólitos, especialmente dos flavonoides.  Em vários casos o déficit hídrico tem contribuído ativamente para o acúmulo de compostos ativos em plantas medicinais e aromáticas. O efeito da seca na concentração de metabólitos secundários nos tecidos vegetais é muitas vezes, dependente do grau de estresse e do período em que ocorre, sendo que efeitos em curto prazo parecem levar a um aumento da produção desses metabólitos, enquanto em longo prazo é observado um efeito oposto.