Avaliação de riscos e procedência de espécies arbóreas nas escolas estaduais de Lages, SC - (2014)

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Larissa Cardoso Küster, Lilian Iara Bet Stedille, Hellen Dacoregio, Ana Carolina da Silva, Pedro Higuchi

Volume: 11 - Issue: 2

Resumo. Considerando os benefícios de uma arborização urbana bem planejada, esta também deve ser valorizada em ambientes escolares. Para isto, não se deve utilizar espécies tóxicas, alergênicas e com características que tenham potencial de causar acidentes (e.g. espinhos ou folhas pontiagudas). Além disso, o uso de espécies exóticas deve ser evitado, uma vez que não contribuem para o conhecimento da flora regional e muitas podem possuir caráter invasor em áreas naturais. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi inventariar a arborização das escolas estaduais de Lages, SC, detectando problemas na mesma, associados ao risco de acidentes e ao uso excessivo de espécies exóticas. Para isso, foram amostradas nove escolas (34,61%) das 26 estaduais presentes na cidade. Nelas, todas as espécies arbóreas foram identificadas, quantificadas, avaliadas quanto à toxidade e risco às pessoas, e determinadas suas origens. Foram encontrados 134 indivíduos arbóreos, sendo que 76,87% apresentam algum tipo de toxidez, podem causar alergia ou risco às pessoas e 57,46% são de espécies exóticas. Os resultados mostram que é necessário um replanejamento da arborização das escolas estaduais de Lages, SC, com a escolha de espécies que não apresentem riscos às pessoas e que sejam nativas da região, tais como Handroanthus albus (Cham.) Mattos e Eugenia uniflora L.

Keywords: Arborização escolar, Toxidade, Risco de acidentes.

Idioma: English

Registro: 2024-08-17 14:51:22

https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/5243

10.5965/223811712032021188