Propagação vegetativa de seleções de porta-enxertos potencialmente tolerantes à morte-precoce do pessegueiro - (2018)

Acessos: 25

Newton Alex Mayer, Bernardo Ueno, Tainá Rodrigues das Neves

Volume: 17 - Issue: 3

Resumo. A morte-precoce do pessegueiro é uma síndrome cuja causa envolve diversos agentes bióticos e abióticos e, para reduzir os prejuízos, a principal linha de pesquisa tem sido a busca por porta-enxertos tolerantes. Dentre as características desejáveis em um bom porta-enxerto, a facilidade de propagação vegetativa é fundamental para preservação da identidade genética e facilitar a difusão de tecnologias. O objetivo, com o presente trabalho, foi avaliar a viabilidade técnica da propagação vegetativa por estacas herbáceas de 18 seleções clonais de porta-enxertos [Prunus persica (L.) Batsch.] potencialmente tolerantes à morte-precoce, sob câmara de nebulização intermitente. Como cultivares de referência, foram utilizadas 'Capdeboscq', 'Okinawa' (P. persica) e 'Sharpe' [‘Chickasaw’ (Prunus angustifolia Marsh.) x Prunus spp.]. Com as avaliações realizadas após 65 dias da estaquia, foi possível concluir que a propagação das seleções de porta-enxertos por estacas herbáceas é tecnicamente viável, com porcentagens de enraizamento que variaram de 21,67% a 91,67%, de tal forma que nenhum desses genótipos deve ser descartado do processo de seleção. A qualidade das raízes adventícias formadas foi satisfatória na maioria dos genótipos estudados, com elevadas porcentagens de estacas aptas ao transplantio, satisfatório número e comprimento de raízes. Entretanto, a seleção WFM-ESM-07-04 e as cultivares Capdeboscq e Sharpe se destacaram positivamente nesse aspecto. Dentre os três porta-enxertos de referência utilizados, 'Okinawa' e 'Capdeboscq' apresentaram capacidade propagativa (rendimento) por estacas herbáceas bastante similar entre si, porém ambos são melhores do que 'Sharpe'.

Keywords: Rosaceae, Prunus spp., estacas herbáceas, câmara de nebulização intermitente.

Idioma: English

Registro: 2024-08-17 14:51:37

https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/9812

10.5965/223811711732018300