Parcelamento e fontes de nitrogênio na qualidade fisiológica de sementes de trigo - (2018)
Acessos: 25
Tiago Olivoto, Maicon Nardino, Ivan Ricardo Carvalho, Mauricio Ferrari, Alan Junior de Pelegrin, Vinícius Jardel Szareski, Velci Queiróz de Souza
Volume: 16 - Issue: 4
Resumo.
Diferentes fontes e manejos parcelados de nitrogênio podem aumentar a disponibilidade, a absorção e a assimilação deste nutriente pelas plantas, favorecendo o acúmulo de N nos grãos. No entanto, pouco se sabe sobre a influência destes fatores na qualidade fisiológica de sementes de trigo (Triticum aestivum L). Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de diferentes fontes e parcelamentos de nitrogênio aplicado em cobertura na qualidade fisiológica das sementes de trigo. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos completos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com três cultivares de trigo (TBIO Mestre, TBIO Iguaçu e Quartzo), três fontes de nitrogênio (ureia, nitrato de amônio e ureia líquida) aplicadas em cinco parcelamentos (I: afilhamento; II: afilhamento e emborrachamento; III: afilhamento e florescimento; IV: emborrachamento e florescimento e V: afilhamento, emborrachamento e florescimento). O parcelamento do nitrogênio entre os estádios de emborrachamento e florescimento resulta em sementes com maior qualidade fisiológica, pois incrementa o percentual de germinação em 4% e influencia positivamente os caracteres na primeira contagem de germinação, comprimento de parte aérea, e massa seca de plântula. As fontes de nitrogênio, nitrato de amônia e a ureia fonte líquida, se equiparam com a ureia em relação ao efeito na qualidade fisiológica das sementes, sendo alternativas interessantes para reduzir o custo de produção. As cultivares TBIO Mestre e Quartzo evidenciaram sementes com maior qualidade fisiológica, em função do maior comprimento de radícula e percentual de germinação.
Keywords: adubação nitrogenada, germinação, Triticum aestivum L., vigor.
Idioma: English
Registro: 2024-08-17 14:51:34
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/7231