Breves observações sobre a ideia de esgotamento do quadro-pintura - (2020)

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Daniel Marcolino Claudino de Sousa

Volume: 20 - Issue: 1

Resumo. Este artigo parte da análise do Impressionismo, do abstracionismo de Kazimir Malevich e dos penetráveis de Hélio Oiticica para pensar o processo de eliminação das bordas do quadro-pintura. A tese de Oiticica é a de que, no momento em que viveu e atuou, o quadro-pintura passa a prescindir das bordas, derramando-se para fora dele e se constituindo como modus vivendi, eliminando, assim, a noção de um fora e um dentro. Com isso, defende a substituição do espectador pela do participador. Perguntamo-nos se o cinema, com suas bordas móveis, também é tocado por essas mudanças. Para tanto, tomaremos O Cinema Novo e o Cinema Marginal. Por fim, pensamos se a instituição escolar, como herdeira dessas questões, tem se inserido nesse debate e qual tem ou seria seu papel. Nesse sentido, fica a pergunta sobre o que se deve esperar dessa instituição depois da diluição do quadro (das grandes narrativas, das certezas modernas) e das vanguardas históricas.

Keywords: Borda; Cinema; Hélio Oiticica; Escola.

Idioma: Portuguese

Registro: 2024-08-17 14:45:16

https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/1398

10.31977/grirfi.v20i1.1398