Os cursos de estética de Hegel e suas implicações sobre o cinema - (2015)
Acessos: 51
Rodrygo Rocha Macedo
Volume: 12 - Issue: 2
Resumo.
O artigo ora apresentado trata da possibilidade de os conceitos trabalhados por Hegel em seus Cursos de Estética serem aplicados à compreensão da arte cinematográfica. Para tal, há a indagação se a cinematografia seria uma percepção contemporânea para o Belo ou se o cinema é arte porque se serve de outras formas artísticas para compor-se. Tendo como base o método bibliográfico, o trabalho em questão se debruça sobre os trechos dos Cursos de Estética, bem como outros autores que comentam a arte em Hegel, de forma a entender o movimento realizado pelo Espírito, o qual também é presente na manifestação artística a fim de compreender-se a si próprio. Na dinâmica espiritual da arte, o cinema pode nesta ser incluído, visto tratar-se de obra cultural destinada a ser apresentada a um grupo amplo e compreendida por ele. Neste âmbito, a leitura do texto hegeliano resulta no encontro de similaridades entre o conceito de Espírito como algo próximo a uma construção simbólica de um povo ou segmento social, com o cinema como um produto artístico empedernido de códigos e significados que também é direcionado a um público. Este artigo conclui ser bem-vindo um esboço, sob as nomenclaturas legadas por Hegel, de um conceito que contemple a atividade cinemática dentre as demais obras de arte abrangidas pelo filósofo nos Cursos de Estética. Além disso, o artigo encontra a compreensão de que o Espírito, com o cinema, tornou-se mais acessível ao público, o que acarreta num melhor entendimento de si mesmo pela arte.
Keywords: Hegel; Cursos de Estética; Cinema.
Idioma: Portuguese
Registro: 2024-08-17 14:45:21
https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/649